Centro Educacional para Sustentabilidade (Alphaville)

No dia 10 de outubro, foi inaugurado em AlphaVille o Centro Educacional para Sustentabilidade (CES), um espaço dedicado ao ensino de técnicas e práticas sustentáveis. A idéia é capacitar pessoas para produzir tecnologias limpas, como aquecedores solar de baixo custo (a programação deve ser divulgada aqui). O edifício que abriga o Centro foi inteiramente bioconstruído. A estrutura é de bambu e as paredes são de tijolos que não precisaram ser queimados, evitando a emissão de gases poluentes. Borracha de pneu reciclado foi usado no piso, que tem cobertura de cerâmica feita com restos de fábrica. A pintura é natural, a base de cal, e os revestimentos são de fibra de coco e açaí. Por dentro, há móveis feitos de embalagem tetrapark. O verde fica por conta do telhado coberto por vegetação e das hortas e jardins plantados a partir dos conceitos de permacultura. E, sim, há aproveitamento de água de chuva e uso de painéis solares (veja imagens mais detalhadas na continuação da matéria).
Antes e durante a implantação do prédio, foram oferecidas oficinas de técnicas sustentáveis de construção e de montagem de biodigestores (equipamento que transforma matéria orgânica em gás) com a participação de estudantes e da comunidade. Quem ficou responsável pelas oficinas foi o projeto Gaia, criado por profissionais da ecovila Findhorn, na Escócia, e hoje considerado o braço de educação para sustentabilidade da Organização das Nações Unidas (ONU). O Centro Educacional para Sustentabilidade é uma parceria entre Fundação Alphaville, Alphaville e Urbanismo, prefeitura de Santana do Parnaíba e o CRIS (Centro de Referências e Integração em Sustentabilidade). O prédio onde funciona a sede é público, foi doado à prefeitura do município e será gerido pela Fundação Alphaville. 
Telhado verde

Revestimento de casca de coco de babaçu

Estrutura de bambu
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Esquema De alguns telhados verdes

O telhado verde abaixo é composto de camadas que incluem materiais industrializados com alvéolas, para evitar que as raízes prejudiquem a estrutura do prédio, mais borracha EVA, reciclada da indústria de calçados. Para manutenção das plantas, em locais como Goiás, que em determinada época do ano a chuva é escassa, o cuidado é o mesmo dos jardins. Basta regar uma vez ao dia. João Manoel sugere, ainda, o reaproveitamento da água do banho, a chamada “água cinza”.
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