quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Obra Análoga - Museu de Arte Contemporânea (MAC) Jordana e Mariana Silveira

Obra Análoga - Museu de Arte Contemporânea (MAC) 
Jordana e Mariana Silveira

Local: Niterói - RJ
Área: 2500m²
Arquiteto: Oscar Niemeyer
Engenheiro Civil: Bruno Contarini
Data: 1991/1996

Foi construído a partir da intenção de aproveitar a bela paisagem da baía de Guanabara. Segundo Niemeyer, o museu foi feito a partir da imagem de um cálice de uma flor suspensa no ar e o terreno livre de outras construções para realçá-la. Com 360 graus de visibilidade em relação à bela paisagem.

Em dezembro de 1983, começa o início das fundações para a instalação do Museu, na Boa Viagem.


Em outubro de 1992, a obra já estava em estágio já bem avançado. Foram Necessários 5 anos para erguer a estrutura de três pavimentos. Para tanto foram retirados 5500 toneladas de material em escavações.

Em 1996, a obra foi concluída.
De fato, envolve processos abertos e dinâmicos, no qual a técnica construtiva não se torna mais suporte, mas substância das verdadeiras opções projetuais. Portanto, torna-se necessário a evolução do conceito de como se opera para o conceito de por que se opera.
O MAC é um edifício de três pavimentos, que foram distribuídos de tal forma:
º Na primeira entrada fica o pavimento de recepção e administração. 
º Logo acima, o segundo pavimento abriga o salão central de exposições envolto por uma varanda circular envidraçada, destinada também a exposições, totalizando uma área de mil metros quadrados, de onde se pode admirar a paisagem panorâmica da Baía de Guanabara.
º O subsolo, possui um auditório para 60 espectadores e área para o restaurante “Bistrô MAC”- é um espaço que reúne gastronomia, arte e música, em um ambiente belíssimo, além disso, há uma central de energia, bombas hidráulicas e dois reservatórios de água com 6.000m³ cada. 










  

Para esta estrutura foram usados 32.000 m³ de concreto, quantidade suficiente para levantar um prédio de 10 pavimentos. Com 16 metros de altura, o MAC nasce do chão numa base cilíndrica de 9 metros de diâmetro que sustenta todo o prédio, ancorado em uma sapata gigante de cinco metros de altura e 16 metros de diâmetro. O espelho d’água possui 817 m² de superfície e 60 cm de profundidade.
É uma obra solta no ar, com um único apoio central. Foi projetada para suportar um peso equivalente a 400 kg/m² e ventos com velocidade de até 200 km/h.
A cobertura circular com 50 metros de diâmetro e área de quase 2 mil metros quadrados, recebeu tratamento térmico e impermeabilizante.
O apoio central cilíndrico é oco, para permitir o transporte vertical, por elevador ou placa elevatória, de peças abrigadas no subsolo; por isso, os cabos superiores da armação, forçados a desviar-se do poço, formaram uma estrela com a armação principal das vigas em balanço. 













Os quadros de vigas e pilares formam assim uma espécie de mesa, apoiada por sua vez sobre a estrutura do primeiro pavimento (Administração e setores técnicos). As vigas em que está pendurado o mezanino foram construídas em concreto protendido e avançam em balanços de 11m sob o forro do mezanino.
O peso dessa superestrutura, transmitido pelos pilares da mesa ao primeiro pavimento, é sustentado por um conjunto de vigas radiais realizado em concreto protendido; do apoio rígido sobre o pilar central, essas vigas se projetam em balanços de aproximadamente 10m até a periferia circular do bojo externo do Museu.
O comportamento estrutural das vigas exigiu que a armação negativa, na parte superior delas, passasse de um lado ao outro do apoio central, de forma a equilibrar todo o arcabouço até agora descrito. De fato, o apoio central cilíndrico é oco, para permitir o transporte vertical, por elevador, de peças do subsolo; por isso, os cabos superiores da armação, forçados a desviar-se do poço, formaram uma estrela com a armação principal das vigas em balanço.
      
           





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