Local: Cotia, SP
Projeto: 2006
Projeto: 2006
Conclusão da obra: dezembro/2007
Área do terreno: 15.600 m²
Área construída: 6.000 m²
O Centro Cultural Wurth comporta um teatro com 241 lugares que promove atividades abertas ao público da região, além de uma praça “multiuso” para exposições artísticas, bar, salas de reuniões que podem ser locadas por empresas e 41 apartamentos como apoio aos eventos e espetáculos.
A proposta, foi a de incorporar todos os elementos naturais na concepção do projeto e a partir deles desenvolver soluções que valorizassem o entorno, mantendo as características originais da área. O resultado: o conjunto arquitetônico erguido no local incorpora o talude e integra toda a área verde do terreno.
A obra não possui elevadores.O acesso se dá através de uma rampa em forma de espiral, item que se destaca no conjunto e marca a obra. A rampa possui2,66m de largura 2, apoiada através de inserts em seis pares de pilares de concreto armado de 450 milímetros de diâmetro, orientados a cada 60 graus. Os pilares internos têm altura de 14,33 metros e estão diametralmente distantes 10,45 metros; os externos, com altura variável até oito metros, estão à distância de 16,90 metros.
O auditório foi construído com o sistema tilt-up, numa aplicação pouco usual, segundo o arquiteto - construção com planta trapezoidal -, mas adotada em conjunto com os calculistas de estrutura, para agilizar a obra. Esse sistema de concreto autoportante tem as placas preparadas no piso, erguidas por guindastes, colocadas no local e travadas. Cada uma tem dimensões aproximadas de nove metros de altura, três de largura e espessura de 12 a 15 centímetros, pesando cerca de cinco toneladas. As placas são feitas em fôrma metálica sobre superfície lisa de concreto. O tempo de cura é de cinco a sete dias para que se possa içá-las. Além dos sistemas construtivos industrializados, o novo conjunto arquitetônico da Würth se destaca pelos elementos ambientalmente corretos, como o aquecimento solar de água, e a estação de tratamento de efluentes, que possibilita o reúso da água em operações de limpeza e manutenção do prédio. Esta foi a primeira etapa da obra. Para a segunda estão previstas a reestruturação da portaria, a extensão da passarela de conexão dos edifícios e a construção de um prédio para os escritórios.
Vigas Vierendel
Com pé-direito de 2,95 metros e fechamentos de vidro do piso ao teto, o bloco que abriga as salas de treinamento avança do talude, em balanço de oito metros. Para reduzir a incidência direta da luz solar na fachada, o projeto de arquitetura desenvolveu uma solução composta por brises e uma aba fixada à cobertura, em balanço de um metro, fabricada com placa cimentícia e estrutura de aço. A estrutura do volume em balanço é composta por vigas vierendel (treliças de banzos paralelos), utilizadas como laterais do edifício. As vigas têm altura de 3,91 metros e comprimento de 30 metros, sendo 9,58 metros e 8,01 metros apoiados em blocos e cortina de concreto armado; 12,92 metros e 12,99 metros apoiados em cortina de concreto armado e pilares de concreto armado; e 7,5 metros e 9 metros em balanço. A distância entre vigas é de 8,9 metros.
As cargas são distribuídas sobre as vigas transversais (piso e teto), que, por sua vez, as transmitem como cargas concentradas aos nós das vigas vierendel. Nos planos superior e inferior da estrutura há um sistema com 44 contraventamentos em X, que tem por função estabilizar e alinhar os quadros estruturais. A modulação da vierendel é de três metros entre montantes e 3,91 metros entre banzos. Como os apoios (pilares de concreto, cortina de concreto e bases) estavam dispostos em ângulo de cem graus em relação às vigas, sua marcação foi extremamente criteriosa e precisa, através de topografia. A seqüência de montagem das vigas vierendel obedeceu às seguintes etapas: montagem inicial da estrutura no chão; alçamento por guindaste da peça inteira (30 metros); fixação aos apoios e estaiamento para estabilização; travamento através das vigas transversais.
Referências :
Com pé-direito de 2,95 metros e fechamentos de vidro do piso ao teto, o bloco que abriga as salas de treinamento avança do talude, em balanço de oito metros. Para reduzir a incidência direta da luz solar na fachada, o projeto de arquitetura desenvolveu uma solução composta por brises e uma aba fixada à cobertura, em balanço de um metro, fabricada com placa cimentícia e estrutura de aço. A estrutura do volume em balanço é composta por vigas vierendel (treliças de banzos paralelos), utilizadas como laterais do edifício. As vigas têm altura de 3,91 metros e comprimento de 30 metros, sendo 9,58 metros e 8,01 metros apoiados em blocos e cortina de concreto armado; 12,92 metros e 12,99 metros apoiados em cortina de concreto armado e pilares de concreto armado; e 7,5 metros e 9 metros em balanço. A distância entre vigas é de 8,9 metros.
As cargas são distribuídas sobre as vigas transversais (piso e teto), que, por sua vez, as transmitem como cargas concentradas aos nós das vigas vierendel. Nos planos superior e inferior da estrutura há um sistema com 44 contraventamentos em X, que tem por função estabilizar e alinhar os quadros estruturais. A modulação da vierendel é de três metros entre montantes e 3,91 metros entre banzos. Como os apoios (pilares de concreto, cortina de concreto e bases) estavam dispostos em ângulo de cem graus em relação às vigas, sua marcação foi extremamente criteriosa e precisa, através de topografia. A seqüência de montagem das vigas vierendel obedeceu às seguintes etapas: montagem inicial da estrutura no chão; alçamento por guindaste da peça inteira (30 metros); fixação aos apoios e estaiamento para estabilização; travamento através das vigas transversais.

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